Citometria de Fluxo para monitorar a DRM-LLAb – é possível padronizar as análises?


Com 21 laboratórios envolvidos, projeto pioneiro da SBTMO e Amgen, tem demonstrado que sim

Está em andamento no Brasil, um programa pioneiro para padronização da avaliação da Doença Residual Mínima (DRM) em pacientes com Leucemia Linfoblástica Aguda de linhagem B (LLApB): o Projeto DRM-LLAb SBTMO-Amgen.

Com 21 laboratórios de citometria de fluxo que assistem aos centros de transplante de medula óssea nas regiões Sul, Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste (confira lista abaixo), o Projeto teve início em agosto de 2019, com o propósito de promover as melhores práticas de avaliação da doença, com base no protocolo do consórcio de universidades europeias, o EuroFlow.

Neste um ano de atividades, o Projeto já tem contribuído com a qualificação dos laboratórios.

Sob a coordenação da hematologista especialista em citometria de fluxo, Maura R. Valério Ikoma-Colturato, do presidente da SBTMO, Nelson Hamerschlack, e da hematologista e membro da Sociedade, Belinda P. Simões, o Projeto já gerou dois estudos científicos, publicados em periódicos nacionais:

Minimal residual disease in Acute Lymphoblastic Leukemia in the context of hematopoetic stem cell transplantation  – Publicado na 1ª edição de 2020 do periódico científico da SBTMO, o Journal of Bone Marrow Transplantation and Cellular Therapy (JBMTCT). O artigo pode ser acessado aqui

Minimal residual disease assessment in acute lymphoblastic leukemia by 4-color flow cytometry: Recommendations from the MRD Working Group of the Brazilian Society of Bone Marrow Transplantation – Publicado em 21/11/2020, na Hematology, Transfusion and Cell Therapy pelo Grupo de DRM da SBTMO. O artigo, bem como seus suplementos – os quais contêm instruções de suporte sobre os processos de padronização, podem ser acessados aqui.

Para a Dra. Maura, que também assina ambos os artigos como autora principal, o Projeto “contribuirá com a uniformização da prática da DRM por citometria de fluxo no país, e possibilitará uma melhor avaliação da resposta nas fases críticas do tratamento, pela utilização de protocolo de alta sensibilidade e reprodutibilidade, trazendo ainda maior segurança na indicação do transplante de medula óssea (TMO), por meio do monitoramento da carga tumoral da doença, e dentro desse contexto ainda; e como marcador precoce de uma possível recaída”.

Confira os 21 laboratórios integrados ao Projeto:

  • DASA RJ
  • DASA SP
  • Laboratório Citometria – Getúlio Sales Diagnóstico (Natal/RN)
  • Laboratório de Citometria – Hospital Erasto Gaertner
  • Laboratório de Citometria de Fluxo – Hemoce
  • Laboratório de Citometria de Fluxo – Santa Casa de POA
  • Laboratório de Citometria de Fluxo do HCFMRP-USP
  • Laboratório de Citometria de Fluxo do Hospital de Amor Barretos
  • Laboratório de Citometria de Fluxo HIAE
  • Laboratório de Citometria de Fluxo IMIP
  • Laboratório de Imunofenotipagem – HUCFF/FM/UFRJ
  • Laboratório de Imunofenotipagem HCUFPR
  • Laboratório de Imunofenotipagem N. Sra. Das Graças
  • Laboratório de Imunologia do Serviço de Atividades Laboratoriais do CEMO / Inca
  • Laboratório de Marcadores Celulares |Hemosc/CEPON – Florianópolis
  • Laboratório LAC – Nossa Senhora da Conceição – Porto Alegre
  • Laboratório Médico Santa Luzia
  • Núcleo de Oncologia e Hematologia | Santa Casa BH
  • Oncobio
  • Sabin Medicina Diagnóstica
  • Serviço de Diagnóstico Laboratorial do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (SDLAB – HCPA)

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