Brasil avança na padronização da avaliação da DRM em pacientes com LLA
Conheça os 10 primeiros laboratórios brasileiros a receberem a certificação atestando qualificação de seus processos pelo protocolo Euroflow
Acabam de ser certificados 10 laboratórios de citometria de fluxo integrantes do projeto de padronização multicêntrica de Doença Residual Mínima (DRM) em pacientes com Leucemia Linfoblástica Aguda de linhagem B, uma iniciativa da parceria entre a Sociedade Brasileira de Transplante de Medula Óssea (SBTMO) e a Amgen®.
São eles (em ordem alfabética):
1. DASA unidade Rio de Janeiro
2. Laboratório Citometria – Hospital Pequeno Príncipe (Curitiba – PR)
3. Laboratório de Citometria – Hospital Erasto Gaertner (Curitiba – PR)
4. Laboratório de Imunofenotipagem N. Sra. Das Graças (Curitiba – PR)
5. Laboratório de Imunologia do Serviço de Atividades Laboratoriais do CEMO / Inca (RJ)
6. Laboratório Médico Santa Luzia – Grupo Dasa (Florianópolis – SC)
7. Sabin Medicina Diagnóstica (Brasília – DF)
8. Núcleo de Hematologia Oncologia e Transplantes | Oncoclínicas
9. Serviço de Diagnóstico Laboratorial do Hospital de Clínicas de Porto Alegre
10. Laboratório de Citometria de Fluxo do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HCFMRP-USP)
Os dois laboratórios coordenadores, que constituíram a base de referência Euroflow no país, são o Laboratório de Citometria de Fluxo do Hospital Amaral Carvalho de Jau (SP), sob coordenação da Dra. Maura R V Ikoma Colturato e o do Instituto de Puericultura Martagão Gesteira (IPPMG) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), sob coordenação da Prof. Dra Elaine Sobral da Costa.
Após passarem por um período de treinamentos e ajustes técnicos, esses 10 foram os primeiros dentre os 21 laboratórios (públicos e privados) participantes do projeto a obterem a certificação. Esses laboratórios demonstraram rigor técnico na aplicação do protocolo Euroflow para avaliação da Doença Residual Mínima em LLA B, conseguindo ótimo desempenho e comparabilidade de resultados entre si. Um resultado que demonstra que a padronização multicêntrica é possível.
Os resultados do projeto serão publicados e poderão contribuir para as melhores práticas de mais laboratórios de citometria de fluxo.
Sobre o Projeto DRM-LLApB SBTMO & Amgen®: com 21 laboratórios de citometria de fluxo que assistem aos centros de transplante de medula óssea nas regiões Sul, Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste, o projeto teve início em agosto de 2019, com o propósito de promover as melhores práticas de avaliação da DRM. O projeto tem a coordenação da hematologista especialista em citometria de fluxo, Maura R. Valério Ikoma-Colturato, do presidente da SBTMO, Nelson Hamerschlack, e da hematologista e membro da Sociedade, Belinda P. Simões
Para a Dra. Maura, o projeto “contribui para a uniformização da detecção da DRM por citometria de fluxo, o que possibilitará uma melhor avaliação da resposta nas fases críticas do tratamento, pela utilização de método de alta sensibilidade e reprodutibilidade. Isso traz maior segurança para as decisões clínicas em LLA B, incluindo a indicação do transplante de medula óssea (TMO) e ainda para o monitoramento após o mesmo, na medida em que a DRM é fator o prognóstico mais importante de risco de recidiva da doença”.